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Bagaço da cana vai virar fibra de papel


A Fibraresist adquiriu uma área de 30 mil m² no Distrito Empresarial e a assinatura da escritura foi feita no mesmo dia. As obras de terraplanagem estão previstas para janeiro deste ano. Os empresários pretendem concluir as obras em 180 dias. Depois de pronta, a unidade fabril vai gerar 44 empregos diretos e 12 indiretos.


A fábrica deverá entrar em operação em meados do segundo semestre de 2015. O investimento do projeto está orçado em R$ 25 milhões, sendo que deste valor, R$ 4 milhões foram destinados à pesquisa e desenvolvimento da tecnologia. Ela vai transformar a palha de cana-de-açúcar para produzir pasta mecânica celulósica.


Nos testes realizados na Universidade Federal de Viçosa, a fibra apresentou bom potencial para ser usada em indústrias de papéis Tissue (toalha de papel e papel higiênico) e papéis de embalagem (papéis Kraft, manilha, corrugado e tubetes). Na primeira etapa, a empresa pretende produzir 100 toneladas de matéria-prima por dia, totalizando 36 mil toneladas ano.

Na segunda, prevista para o terceiro ano de operação, a intenção é dobrar a produção, com 200 toneladas dia, gerando 72 mil toneladas por ano. “Nosso projeto é único no Brasil e já patenteamos esta tecnologia. Queremos, e vamos, levar o nome de Lençóis Paulista para o mundo”, enfatizou Antonio Carlos Merenda, diretor do Grupo Cem Participações Holding.


Prodel divulga potencialidades de Lençóis


A cidade de Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru) adotou o Prodel para atrair empresas para o município. Os resultados estão sendo percebidos diariamente na Diretoria de Desenvolvimento. A mais recente ‘conquista’ da cidade é um empreendimento que utiliza a palha de cana-de-açúcar para produzir pasta mecânica celulósica, matéria-prima que dará origem à fabricação de papel com fibra virgem. O material resultante pode ser usado na indústria moveleira, calçadista, construção civil e demais segmentos.


O diretor de Desenvolvimento, Geração de Emprego e Renda, Altair Aparecido Toniolo, explica que foram feitos altos investimentos na modernização da legislação. “Temos uma legislação municipal das mais modernas do País, de apoio e incentivos fiscais. Isentamos de IPTU, ISS. A legislação é bem específica para atrair empresas. São vários itens com prazos a serem cumpridos. Compartilhamos com essas empresas o ICMS, que é um diferencial grande. O que ela agregar a mais na nossa economia, parte desse imposto é devolvido para ela. Essa legislação acompanha as cidades mais avançadas em termos de incentivos fiscais.”


Ele explica que já na compra do terreno, a empresa conta com isenções. “A lei permite que na compra do terreno ela tenha isenção de Imposto Sobre a Transmissão do Imóvel (IPVI). Não vai pagar por 10 anos o IPTU da área. As empresas, que forem trabalhar na construção da planta industrial, não pagarão ISS.”


A mão de obra qualificada também, na opinião do diretor, faz a diferença. “No município contamos com as principais escolas profissionalizantes. Temos aqui Senai, Etec e o Centro Municipal de Formação Profissional, que é mantido e administrado pela prefeitura.”


Fonte: JCNet

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