Cada vez mais cientistas buscam desenvolver plantas transgênicas que possam se desenvolver em condições adversas. Algumas dessas características há algum tempo atrás seria praticamente impossível de se desenvolver, como, por exemplo, o estresse hídrico (falta de água) e solos com alto índice de salinidade. Essas condições comprometeriam o crescimento das plantas.
Através dessas transformações obtidas em laboratório, é possível agora a continuidade no desenvolvimento desses organismos geneticamente modificados. Nas condições atuais de falta de recursos hídricos naturais e estiagem, estes novos organismos provam sua eficácia e resistência à seca.
No caso da cana de açúcar, um dos fatores mais restritivos a seu cultivo seria a baixa disponibilidade de potássio no solo, nutriente importante para a produtividade da planta e resistência a doenças.
Segundo o estudo publicado no site australiano Plant Omics Journal, cientistas introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thalina, vegetal geralmente utilizado como organismo modelo, na cana-de-açúcar e os superexpressaram ao mesmo tempo.
Isso resultou-se num incremento de 31% no conteúdo de potássio das variedades transgênicas plantadas.
Fonte: Novacana
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